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Há momentos na vida que parecem ser fases passageiras, simples etapas da nossa vida que começaram e acabaram rapidamente. Uma semana de férias no Algarve, um fim-de-semana de trabalho intenso, uma paixão de Verão, ou o sentir a brisa que nos banha. Eu discordo dessa visão efémera da vida e de determinados momentos. Podem haver capítulos que se fecham, mas isso não quer dizer que tenham acabado. O texto está escrito, uma parte da alma da pessoa que viveu está lá, mas a outra, o eu que somos hoje, o capítulo actual desse livro pode sempre voltar ao capítulo anterior.
O simples cair de uma gota é algo eterno, que está constantemente a repetir-se, é algo que existe muito tempo depois de ter acontecido, simplesmente não tem poder para se manifestar. Mas mesmo assim essas eternidades voltam a se manifestar. E aí, a gota que outrora refrescou alguém, volta a refrescar alguém no presente.
E é por isso que me sinto parcialmente bem, porque a minha gota de água voltou a cair. E em homenagem a essa gota:
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